Mocidade anuncia Jojo Toddynho como musa do carnaval de 2024, e público questiona paixão por outra escola
15/12/2023
Jojo rebateu uma seguidora que questionou seu amor pela Beija-Flor de Nilópolis e disse: 'toma conta do seu caju, fica na tua'. Verde e branco vai falar sobre a história do caju no próximo ano. Jojo Toddynho será musa da Mocidade em 2024
Redes sociais
A Mocidade Independente de Padre Miguel anunciou nesta quinta-feira (14) que Jojo Toddynho será uma de suas musas para o Carnaval 2024 na Sapucaí.
"A musa está de volta. A gente dá honra a quem tem honra, o mundo dá voltas e eu estou de volta na escola. Estou muito feliz, então aguardem que eu vou botar esse caju para trabalhar", comemorou a artista.
Nas redes sociais, seguidores da escola questionaram o amor da Jojo pela Beija-Flor de Nilópolis.
"Cadê o amor que tinha pela Beija flor de Nilópolis?", comentou uma pessoa.
Jojo Toddynho rebate seguidora que questionou escolha da Mocidade
Redes sociais
Uma outra seguidora postou: "A pessoa é beija-flor declarada, vai fazer o que na Mocidade se não é a escola de coração, se não tem amor pela escola?".
A artista, então, respondeu: "toma conta do seu caju, fica na tua".
Mocidade Independente de Padre Miguel escolhe samba que levará para a Sapucaí em 2024
Com o enredo "Pede caju que dou... Pé de caju que dá!" a Mocidade Independente de Padre Miguel vai falar na Sapucaí sobre fruta do cajueiro, com suas histórias, lendas e curiosidades.
Confira a letra do samba-enredo:
Por outras praias a nobreza aprovou
Nas redondezas se espalhou, tão fácil, fácil!
E nesta terra onde tamanho é documento
Vou erguer um monumento para seu Luiz Inácio
Nessa batalha teve aperreio
Duas flechas e no meio uma tal cunhã poranga
Tarsila pinta a sanha modernista, tira a tradição da pista
Vai Debret! Chupa essa manga!
É tropicália, tropicana, cajuína
Pela intacta retina, a estrela no olhar
Carne macia com sabor independente
A batida mais quente, deixa o povo provar
Meu caju, meu cajueiro
Pede um cheiro que eu dou
O puro suco do fruto do meu amor
É sensual, esse delírio febril
A Mocidade é a cara do Brasil
Eu quero um lote
Saboroso e carnudo
Desses que tem conteúdo
O pecado é devorar
É que esse mote beira antropofagia
Desce a glote, poesia
Pede caju que dá
Delícia nativa
Onde eu possa pôr os dentes
Que não fique pra semente
Nem um tasco de mordida
E aí tupi no interior do cafundó
Um quiprocó virou guerra assumida
Provou porã, fruta do pé
Se lambuzou, Tamamdaré
O mel escorre, o olho claro se assanha
Se a polpa é desse jeito, imagine a castanha